quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CRUCIFIED BY US - Entrevista

Já entretanto na sua 4ª edição, o concurso Finding The Way promovido pela Amazing Events no Stairway Club, em Cascais, tem sido um bom lugar de promoção, crescimento e suporte de novas bandas rock de todo o país em que o público também decide e tem influência mas onde mais interessa: na própria noite do espectáculo.
Como um dos parceiros da 3ª edição, encontrámos na final do concurso 4 nomes conhecidos: os Laydown, os Gata Funk, os Zipperness e os Crucified By Us.
Surpreendentemente, foram estes últimos os vencedores e claramente aqueles que mais urgência têm em mostrar-se. Não esperemos mais.






BandCom (BC): Em primeiro lugar, de onde surge o nome Crucified By Us?

Crucified By Us (CBU): O nome Crucified By Us não tem relação alguma com qualquer religião. Inicialmente os Crucified By Us eram chamados Warcraft, mas tivemos de mudar o nome devido a este estar associado a outras entidades. Quando o escolhemos, por aceitação da formação da banda da altura, não tinha nenhum significado em especial: o nome veio-nos à cabeça e todos achamos que era um bom nome. No entanto, à medida que fomos criando a nossa identidade como banda, percebemos que o nome tem alguma ligação com certos temas que abordamos.



BC: Apesar de se terem formado em 2012, ao fim de um ano já tinham várias canções originais prontas, mesmo com algumas alterações na formação da banda. Já tinham tocado juntos antes? Qual o segredo para tanto trabalho para apresentar realizado em tão pouco tempo?

CBU: O "segredo" para em pouco menos de dois anos termos já vários temas prontos é talvez a dedicação e a paixão com que escrevemos os temas. Não existe nenhum segredo, nenhuma magia em especial, quando se desfruta do que se está a fazer as coisas saem naturalmente.


BC: Quais os principais temas que abordam na vossa música?

CBU: Não existem temas específicos em que nos gostamos de focar. Todas as nossas músicas e letras vêm de experiências passadas por nós e da relação que temos com o Mundo à nossa volta. Talvez, devido a isso, não tenhamos muitos temas em específico que gostamos de abordar: por exemplo, a nossa música "The Reverend Tholomew Plague" é uma música em homenagem a um grande músico e inspiração para milhares de pessoas, o baterista Jimmy "The Rev" Sullivan, mas o nosso reportório aborda outros temas como a revolta e a indignação com certas "regras" da sociedade na música "F*ck Morals".


BC: 2 raparigas, uma na voz, outra no baixo, e 3 rapazes. Têm figuras, masculinas e/ou femininas, para que olham e consideram exemplos a seguir? Quais?

CBU: Obviamente que sim. Achamos que todas as bandas têm as suas influências, bandas ou artistas que os levaram a querer criar e fazer música. No nosso caso em particular, a nossa maior influência vem da banda norte-americana Avenged Sevenfold, mas temos outros artistas que tiveram um papel fundamental na criação da nossa identidade como banda, artistas de variadíssimos géneros musicais, de Slash e Halestorm até Slipknot e Metallica.


BC: Esta é a primeira presença em concursos de bandas dos Crucified By Us? Como 
avaliam a forma como decorreu o concurso, os vossos competidores e como se 
sentem? O que gostaram mais?

CBU: O concurso Finding The Way do Stairway Club foi a nossa primeira presença num concurso de bandas e em palco também. Foi a nossa primeira aparição pública como banda. Nós gostámos imenso desta experiência, o pessoal do Stairway acreditou em nós, deram-nos a oportunidade de participar e sempre nos apoiaram em tudo. O facto de termos ganho foi mesmo a cereja no topo do bolo. Todas as bandas que participaram e com que tivemos o privilégio de partilhar o palco foram fantásticas tanto nas eliminatórias como nas semi-finais e na final. Aprendemos muito com esta experiência.





BC: Tal como quase todas as bandas no Mundo, os Crucified By Us estão também nas 
redes sociais. Pensam que, hoje em dia, a música que criam é mais importante do que a comunicação e o marketing que têm de fazer para a promover?

CBU: Tem de existir um equilíbrio entre a música que fazemos e a promoção que depois é feita. Nós achamos que a qualidade de uma música tem de ser sempre superior à promoção feita, nunca o contrário, pois caso a promoção seja maior que a qualidade da música, vai haver uma certa desilusão por parte do público. Por isso, tentamos sempre fazer o melhor possível dos dois lados.


BC: Durante os vossos ensaios ou por outras vias de convivência, têm bandas amigas com quem vão crescendo e trocando impressões ou trabalham mais isolados?

CBU: Nós tentamos sempre aprender um pouco com o feedback que vamos recebendo do público e de outras bandas. Conhecemos algumas outras bandas locais e/ou de amigos, por exemplo um outro projeto do qual o nosso baterista faz parte. Trocamos impressões com estas bandas, familia, amigos e fãs de forma a melhorarmos o nosso trabalho de forma a torná-lo o melhor possivel.


BC: Com quem gostariam um dia de vir a tocar, em Portugal e/ou no estrangeiro?

CBU: Como outra banda qualquer, gostaríamos de um dia poder vir a tocar com as bandas que tiveram um papel importante na nossa criação como banda. Artistas como Avenged Sevenfold, Halestorm, Slash e todos os outros artistas que nos impulsionaram a prosseguir música.


BC: O que querem acrescentar à actualidade da música portuguesa?

CBU: O que nós gostávamos de acrescentar à música portuguesa é que é possível fazer algo original e apreciado sem ser necessário sucumbir a tendências e modas nos géneros musicais. Vê-se muito hoje em dia muitos artistas começarem na música a fazer algo que o público já gosta de ouvir, não se vê muito uma banda fazer algo novo. É isso que nós queremos fazer, é isso que é preciso acrescentar à música portuguesa.


BC: O que querem fazer imediatamente a seguir na vossa carreira?

CBU: Talvez a gravação do nosso EP de estreia, "From The Heart". Achamos que é importante agora darmos a conhecer ao público quem são os Crucified By Us, o que eles fazem e o que eles representam. Já recebemos feedback bom do single que lançámos no YouTube, "Don't Ever Let Me Know", o que foi muito gratificante, e podemos prometer que o resto do EP será tão bom, com muito rock, alma e paixão.



André Gomes de Abreu




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